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domingo, 14 de outubro de 2012



Solos de Angústias

Melodias atordoantes,
Por um passado
Quase apagado
Que volta a um caminho
De destinos sem volta.

Um momento de reflexão,
Suas cordas de cima,
Para baixo e vice versa,
Conduz um solo de
Completa melancolia.

Tristezas que se elevam,
Em lagrimas a derramar.
A dor de uma vida,
Que se torna quase esquecida,
 
Abandonada a se perder,
Por entre o infinito,
De solidão, onde a única
Perspectiva é a própria morte.

Ver as flores morrer
Aos poucos, faz sentir
Como se já estivesse morto,
Perdido no fundo desses
Solos de angústias.

Por: Louis (Lord Lui)

Distantes

Corações solitários,
Lembram-se dos tempos
Em que eram completos.
Completos de amor, repletos
De paixão;

Hoje colhem em prantos,
As flores das mais belas
Poesias entristecidas.
Buscando tal conforto.

Inflamando pelo estagio,
Da tristeza continua,
Destruindo os sonhos belos,
Marcando profundo na alma.

Ainda lembrando um ao outro,
Batendo como sinos mortos,
Sem som, mudo, mas ainda vivos,
Dominados pela saudade,
Que leva a loucura.

Gritando alto, sem ser ouvido,
Chorando sem ser acariciado.
Marcados por uma dor,
Que foi causada apenas por
Estarem distantes do amor.

Por: Louis (Lord Lui)

Pesadelo da Morte
 
Em lares noturnos,
Ela vem sobre mim,
Encostando suas mãos gélidas
Sob minha face iluminada
Pela triste lua cheia...

Como uma mulher sombria,
Em seus trajes negros reluzentes,
Embora esfarrapados, ainda
Mostra-se uma perfeita dama,

Afagando minha nuca
Com unhas como de águias,
E olhar penetrante,
Tal como cristal fino.

Sua voz como rosas
De tão suave que aparentam,
Desejo de sucumbir as minhas
Artérias até arrancar o
Álibi de vida em mim existente.

Esse fora como sonho,
Dentro de outro sonho,
Em uma noite fria, quase
Congelante desse inverno sombrio,
Que se revela em minha fraqueza.

A morte é um sono sem sonhos,
Que se desperta em um terrível pesadelo,
Onde nada mais existe, nem mesmo
As próprias batidas do coração...

Por: Louis (Lord Lui)