Noite do Suicídio

O relógio acaba de dar meia noite,

E me vejo aqui sem você outra vez,

Em um coma absoluto,

Onde pareço me perder cada instante.

Sigo entre a morte e a vida,

Onde meus sonhos passam

A dar lugar para os pesadelos,

Mais mórbidos e fúnebres.

Sinto no meu âmago,

Algo se sucumbir,

Creio que estejam querendo,

Roubar minha vida.

Sigo no ponto sem retorno,

Desejando não mais abrir

Nem ao menos os meus olhos.

Sinto que agora cheguei no fim.

Há tempos venho cruzando      

Essa mesma ponte, e nunca havia,

Chegando nesse ponto final,

Mas agora tudo é diferente.

Estou descalço a pé sozinho,

Triste e ferido pra seguir,

O resto da minha jornada,

Deste tumulo faço minha cama.

Deste suplicio me despeço,

Enquanto roubam-me o meu

Bem mais precioso,

Nessa noite do suicídio.

Por: Louis (Lord Lui)

Toda Rosa Tem Espinhos

Olhando para trás,

Vejo o quanto me fez falta,

Aquelas tardes de domingo,

Quando eu roubava um beijo.

Eram bons tempos eu sei,

Mas algo mudou agora,

Ambos nos tornamos

Pessoas agitadas.

Se esquecendo do amor

Que tivemos um dia,

Olha agora, ainda não é tarde,

Veja-me como quem realmente eu sou.

Pois eu ainda a amo,

Ainda a quero junto comigo,

Como naquelas tardes de domingo,

Ame-me outra vez.

Pois nada mudou,

Mesmo depois de tanto tempo,

Compartilhe comigo cada segundo,

Sim meu amor, toda rosa tem espinhos.

E nós não somos diferentes,

Me de a sua mão e caminhe comigo

Deixe o vento nos levar ao

Nosso novo luar, pois eu sei toda rosa tem espinhos

Por: Louis (Lord Lui)