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segunda-feira, 10 de junho de 2013

A Última Poesia do Outono
 
Mais um dia se passou,
Trazendo o frio dessa noite
Que caminha em tristeza,
Admirando a própria solidão.

Anjos de cima para baixo voam em rasante,
Mesmo estando petrificados,
Em estatuas vazias,
Completa e pura ausência de sentimento.

Grandes nostalgias causam,
Pelos quatro cantos onde rondam,
Na imensidão deste suplicio,
Por entre as arvores secas do bosque.

O mesmo bosque onde roubado fora minha fé,
Onde me esqueço de que ainda estou vivo neste frio.
A única coisa que segue quente nesses caminhos,
São minhas poucas lagrimas.
 
Que sinto rolarem em vão sob minha face.
Anjo negro sou eu em meio às trevas,
Contemplando os últimos momentos deste outono,
Esperando o frio doloroso deste novo inverno.

Fecharei meus olhos por um momento,
Desejo ter a paz que este vento trás,
Enquanto ainda restam-me forças para escrever,
Minha ultima poesia deste outono.

Por: Louis (Lord Lui)

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Notas Tristes
 
Sua voz como melodia,
Invadem meus tímpanos,
Sinto queimar minha alma,
Enquanto ela soa como
Notas tristes, sem compaixão.
Seduzindo-me e levando
A beira de um precipício,
Doce harmonia me causa,
Em um som completamente
Depressivo, amor meu o que
Vosso canto me causara?
Tristeza e melancolia,
Entram em minha vida
Sem nem ao menos serem chamadas,
O amor se perde dentro de mim,
Mas a ti fiz mil juras,
Anjo de lagrimas nos olhos,
A mim causara solidão,
Mas vossa voz ainda
Deixas a me causar marcas
Que não cicatrizam anjo meu,
Do seu belo canto, a mim
Causara tanta dor,
Trouxe de uma doce canção,
As mais profundas e pesadas,
Notas tristes.
Por: Louis (Lord Lui)