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domingo, 28 de julho de 2013

Galhos Secos
 
A vida passou novamente,
Trazendo em si toda a tragédia,
Vidas se passam,
Como vento em meio à escuridão.

E deixa aqui perdido,
E abandonado os que esperam,
Por tempos melhores,
Vida e morte.

O cheiro de incenso,
É a única coisa que se sente,
Em meio a tanta dor,
De um coração aflito.

Parado em meio às cinzas,
Deparo-me com a parede de minha alma,
Sabendo que não há nada,
Que se possa ser dito agora.

Como galhos secos minha vida,
É algo fora do meu destino sombrio,
Apenas mais um dia ou noite,
Que um dia irei me acostumar.

Por: Louis (Lord Lui)

Refugio

No completo vazio de minha alma,
Ainda de tarde, sinto doer,
A dor da saudade e da solidão,
Ah, como queria estar contigo agora.

Minha alma afoita,
Geme, chora e grita por ti,
Mas ondes estas vos?
Onde posso encontra-la?

Se não nos meus sonhos,
Mas dóceis e sombrios
Que só servem pra alimentar,
A esperança de tê-la comigo.

A chuva fina cai sobre meu corpo,
E minha memoria trás a lembrança,
De quando nos abraçamos naquela
Linda tarde chuvosa de outono.

Será que é pecado deseja-la?
Por que não esta comigo agora meu amor?
Se é ao seu lado, nos teus braços
Que encontro meu refugio.

Por: Louis (Lord Lui)

Morte e Bravura
 
Mais uma noite chegou,
Em meio a esse inferno,
Que chamamos de vida,
E outra vez me sinto só.

Decidi seguir em frente,
Mas as pedras e a solidão
Tendem a me machucar ainda mais,
Assim como meu vazio.

Morte e bravura,
Tristeza e desanimo,
É assim que tenho vivido,
Meus dias fúteis em abandono.

Como se eu gritasse alto,
Talvez mais que meus pulmões
Poderiam aguentar e se rasgassem em mil paginas,
Mas sem sucesso de ao menos ser ouvido,

Noite do meu suplicio,
Vejo passar aos poucos,
Partes de minha infância,
Seria melhor se pudesse esquecer.

Queria conhecer o dia do fim,
E assim não poderei mais lamentar,
Apenas deixar minhas paginas em branco,
Contando a minha história.

Por: Louis (Lord Lui)

sábado, 27 de julho de 2013

Solidão
 
Ilustre como a noite escura,
Vago sob o infinito,
Sem amor, sem carinho,
Sem perspectiva de estar vivo.

Um morto que respira,
Por entres a sepultura do amor,
A solidão invadiu minha alma,
Mantendo-me perdido aqui.

Pois ninguém foge do
Seu próprio destino.
Destino que me mantem
Como um morto, mas ainda vivo.

Através dessa madrugada fria.
Lembro-me quando era eu
O amante da poesia,
O qual a musica me dominava.

Jaz hoje não passo,
De um poeta solitário,
Preso em mim mesmo,
Desejando apenas ser feliz.

Por: Louis (Lord Lui)

Noite Triste

Por entre as paginas 1 e 2
Perco-me novamente,
O livro do amor, não fora feito.
Para que eu pudesse entender.

Vi minha infância passar
De modo tão rápido,
Que hoje eu percebo,
Que nem pude aproveitar.

Parei para olhar o céu
Em sua abundante cores.
Entre estrelas e planetas distantes,
Sei que não existe fim.

Queria que também fosse assim,
Com esta minha vida,
Mas sei que terei de morrer um dia,
Seja hoje ou amanha.

Vago por entre o ódio,
A solidão e o deserto,
Onde não há mais sentimentos,
Entre os próprios irmãos.

Noite triste é esta
A qual me encontro só.
Sem nem ao menos saber,
Quando chegara o amanha.

Por: Louis (Lord Lui)

Poesia do Inverno

O frio tem uma voz,
E ela fala comigo,
Eu senti seu hálito,
Congelava a alma.

Eu vi o sol se esconder
Naquela manha de inverno,
Onde a neblina era vista,
Por todos os lados.

No deserto da minha alma
Repousei sob o manto,
Negro da morte.
Triste solidão.

Eu tentei resistir a isso,
Mas quanto mais tentava,
Parecia que me afastava,
Ainda mais do meu eu.

Sangrei sem motivo,
Lutando pelas coisas erradas.
Agora não tem mais sentido,
Apenas escrevo cada palavra.

Mesmo sabendo que  talvez
Ninguém me entenda outra vez,
Permaneço fiel a minha escrita,
Junto a poesia do inverno.

Por: Louis (Lord Lui)

domingo, 21 de julho de 2013

Eu Voltei

No começo era um sonho,
Tudo aquela linda historia sobre o amor,
Éramos felizes eu sei,
Mas com o tempo tudo mudou.
Vi o brilho dos seus olhos naquela noite,
Quando cheguei para te ver,
Risos bobos por todos os lados,
Sim eu sei, foram nossos melhores momentos.
Mas oque eu fiz de errado? Onde foi que erramos?
Será que é tarde pra recomeçar agora?
Será tarde pra voltar a lutar e acreditar?
Não imaginei que a estivesse fazendo sofrer,
Pra mim tudo estava bem.
Não me diga adeus agora, pois eu preciso de você.
Não diga que seu coração se fechou para mim,
Sem esse amor, sei que aos poucos vou morrer,
Olhe pra mim mais uma vez,
Será que isso pode nos afastar?
Meu amor eu estou aqui,
Olhe pra mim, pois eu voltei,
Nossos momentos de felicidades,
Risos e carinhos bobos,
Ah, eu me lembro daquela canção,
Aquela que nos fizera chorar e juramos nosso amor eterno,
Saiba que seu amor esta aqui, eu sempre a amarei.

Por: Louis (Lord Lui)

sábado, 13 de julho de 2013

Poeira ao Vento


No começo da dor que sinto,
Minha alma se desfaz com o vento,
Tudo oque restou de mim agora,
Foi apenas a ausência das palavras,

Queria ter um recomeço,
Chorar ao menos uma lagrima de paz,
Mas nesse mundo me encontro no meu fim,
Como um pássaro de asas quebradas.

Mesmo que tente voar,
Inúteis são seus esforços,
Também assim são os meus,
Em busca de voltar ao inicio.
 
Sinto-me cada vez mais fraco,
E como voltar a lutar agora,
Se derrotado fui por mim mesmo,
De mim restou apenas os últimos momentos.

Certamente não se lembrarão de mim,
Ninguém contara minha história,
Apenas me verão morrer em silencio,
Assim como poeira se desfaz com o vento.

Por: Louis (Lord Lui)
Noite misteriosa


Passos escuros assolam minha mente
Minha jornada recomeça,
Depois de muito tempo perdido entre as cinzas,
Sinto cheiro de morte e desejo por sangue.

Seguindo por entre as madrugadas mortas,
Onde meu único refugio é o próprio silencio,
Não sei o porquê de tudo isso,
Mas não posso parar agora.

O frio congelante deste inverno,
Sopra sua angustia sobre minha face,
Que aos poucos perde seu riso,
Sinto meu corpo todo morrer lentamente.

Mesmo que eu tente fazer algo,
É nesta solidão que eu existo,
No poço das lagrimas é onde sinto-me vivo,
Embora o medo me machuque, devo lutar.

No livro do amor, entre os diversos capítulos,
Foi nas paginas um e dois que me perdi,
Ainda sinto o cheiro da sua paixão,
Ainda que eu morra nessa pura ilusão.

Por: Louis (Lord Lui)
O Poder dos Sonhos
 
Solidão é um vazio,
Que nos condena a morte,
Em um ritmo doloroso.
Sofrimento que nos arruína.

Eu conheci os momentos,
Que juravas amor eterno,
Mas roubaste todos os sonhos,
Mantendo ilusória toda a paixão.

Nunca fui o mais forte,
Porem sempre fui verdadeiro,
Pois tive meus sonhos,
Sem poder realizá-los talvez,
Mas nunca desisti.

A grande verdade
Aquele que não sonha,
Aos poucos se definha
É triste ver o seu final.

Ver alguém seco por dentro,
Um completo vazio,
Enquanto a vida é tão bela,
Ardente e pulsante...

Então por que não desfrutar,
De cada instante
Por que não sonhar?
Pois ainda não estou morto.

Por: Louis e Anna du Olivier

quinta-feira, 4 de julho de 2013

As Palavras Que Não Foram Ditas
 
Sentado aqui sozinho
No canto onde as palavras
Parecem se perder aos poucos,
Enquanto ouço as batidas do próprio coração.

Eu a vi naquela manha
Em sua tristeza mórbida,
Desejei estar ali em seu lugar,
Apenas pra não vê-la sofrer mais.

Eu desejei fazer de tudo para protegê-la,
Mas quanto mais lutava comigo mesmo,
Sabia que na minha natureza,
Em vão seriam minhas forças

Hoje estamos longe um do outro,
E a saudade insiste em me destruir,
Queria pelo menos ter dito adeus,
Nem que fosse um simples, mas ultimo beijo.

Mas agora tudo o que eu peço agora
São forças, pra acordar todas as manhas
E seguir em frente, forças pra manter,
Minha cabeça erguida e em seu lugar.

Espero que cuide de mim,
E que em breve nos encontremos,
E novamente seremos um,
Para toda uma nova vida.

Em tristeza sigo em frente,
Mas confiante que esta sempre ao meu lado,
E não importa o quanto estejas distante,
Sei que ainda ouve minhas palavras mesmo sem serem ditas.

Por: Louis (Lord Lui)