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quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Setembro

Esta manha eu acordei,
Sentindo uma ferida em meu peito,
Meus olhos já não eram os mesmos,
E o silencio me causava dor.

Sei que fiz minhas escolhas,
Mesmo tendo errado em quase todas,
Nada se comparou a este amanhecer,
Senti-me abandonado nesse frio

Minhas lembranças fogem a minha mente,
Nada mais parece ter sentido,
Em meio a poucas recordações,
Repousa as lembranças daquele setembro.

Quando eu tento esquece-las me ferem,
Mas ainda existem verdades nelas,
Que me levam a um recomeço,
De memorias e crenças antigas.

Observo o crepúsculo,
E mais um dia se foi sem ser aproveitado,
Perdi-me em tantas memorias,
E volto a escrever nessa manha de setembro.

Por: Louis (Lord Lui)

terça-feira, 8 de setembro de 2015

Anjo da Luxúria

Com as pétalas de uma rosa,
Deslizando sobre minha pele fria,
Rouba-me os mais deliciosos arrepios,
Provocando o meu desejo.

Vossos lábios a deslizar meu pescoço,
Excitando o meu desejo carnal,
Beijando-me de modo quente,
Entregando-se do sublime ao sensual.

O brilho do luar,
Iluminando vossa pele clara,
Revelando a criatura do amor,
Entregue a magia do sexo.

Na fusão de nossos corpos,
O penetrar de nossas peles,
Intoxicado pelo desejo,
Dois amantes sem lei.

Entregues ao desejo,
Exalando do seu elixir,
O doce perfume da luxúria,
Espalhando-se através da noite.

Condenando nossos corpos,
Gemidos tomados de prazer,
Transpirando sobre o corpo da jovem,
Entregue em sua noite de núpcias.

O anjo do amor,
Entregue ao anjo da luxúria,
Perdendo sua inocência,
No amor proibido que agora se consumara.

Por: Louis (Lord Lui)
Anjo Gótico

Ao brilho do luar,
Com os olhos famintos,
A vejo de mim de aproximar,
Próximo da ponte da minha inocência.

Lábios ferozes,
Enlouquecido para tocar os meus,
Anjo que condenou-me,
A cair em tentação carnal.

Delicados como porcelana,
Mas vivos como o fogo,
Vosso corpo envolve o meu,
Desejando-o sem medo.

Despindo-me enquanto olha fixamente,
Meu rosto corando,
Mas dominado pelo desejo,
Entrego-me ao nosso pecado.

No perfume de nosso amor,
O mais eloquente elixir,
Sentindo vossas unhas cravar em mim,
Enquanto meu corpo se funde ao vosso.

Dois vampiros amantes noturnos,
Tornando-se uma única carne,
Sem medo do amanhecer,
Nosso amor arrepiando nossos corpos.

Entre a mistura de carinhos,
Mordidas e arranhões,
Corpos arrepiados,
Se amando antes que amanheça.

Por: Louis (Lord Lui)
Desejos

Em meio às arvores,
Do bosque da inocência,
A jovem espera seu anjo,
Anjo do pecado.

Que se sucumbira ao prazer do amor,
Desejando conhecer o pecado da carne,
Anjo de amores intensos,
E sem regras a seguir.

No encontro de seus corpos,
Um beijo intenso,
Com deslizar de mãos,
Sobre a pele da garota.

Causando o êxtase do tesão,
 Aos poucos se entregando,
Despindo-se da própria inocência,
Dominada pelo poder da luxúria.

Sendo tomada pelas mãos,
Daquele que se perdera,
Entregando-se ao elixir do prazer,
Conhecendo o pecado do sexo.

Sem um nome puro,
Apenas dois corpos suados,
Sobre o vento do outono,
Presos pelos laços da paixão.

Enquanto respirações ofegantes,
Corações aceleram em suas veias,
Satisfazendo a vontade da dama,
Provocando-lhe seu primeiro orgasmo.

Tomados pela noite,
Como um vinho barato,
Adormecendo com seus corpos nus,
 Desejando silenciosamente o paraíso.

Por: Louis (Lord Lui)