Tarde de Sábado

Sem sentido nessa tarde de sábado,

Busco uma resposta,

A qual eu sei que nunca virá,

Meu amor,

Intoxicado em minhas veias,

Na solidão que me consola,

Sei que você não foi a primeira,

E também não será a ultima,

Mas tudo oque eu desejaria,

É estar contigo nessa tarde sublime,

Onde morro e me desfaço,

Depositando meu amor,

Em simples verses,

Na esperança de um dia,

Chegue a ti minha poesia triste,

Com todo o amor que ainda possuo em mim,

Cada suspiro que ainda trás,

As doces letras que formam seu nome,

Ansiando um ultimo momento,

Com um beijo de adeus talvez,

A verdade que sou o homem dos seus sonhos,

Fantasiado na eterna lembrança,

Como seu melhor amigo,

Que sonha secretamente em um dia ser seu amor.

Por: Louis (Lord Loui)

Paredes do Medo

Eu vi nos meus sonhos,

A tristeza em minhas fantasias,

Sonhando em buscar no infinito,

A esperança de um talvez.

Na estrada da minha solidão,

Sou o vilão da próxima esquina,

Esperando pra atacar a próxima vitima,

Impregnado pelo medo de viver.

Morrendo em minha própria natureza,

Por negar a mim mesmo,

Oque realmente é importante,

Causando pânico a mim mesmo.

Na sombra do meu exilio,

Eu fecho os meus olhos,

Estando frente a frente com você,

Pois eu sei que ainda tenho medo.

Eu vi os buracos em meu coração,

Tentando enxugar as lagrimas perdidas,

Enquanto eu implorava por mais um momento,

Observando apenas os espaços vazios.

Acorrentado pelo fantasma do destino,

Existem tantas portas,

Mas nenhuma me tira daqui,

Sou apenas oque restou do meu amor.

Um espirito viajante,

Talvez apenas mais um homem velho,

Bebendo das lagrimas da minha dor,

Preso nas paredes do meu medo.

Por: Louis (Lord Loui)

Voz do Coração

Petrificado e intacto,

Impossibilitado de continuar,

Em sua solidão meu fraco coração,

Conta sua triste canção.

Fazendo desde as mais doces,

As mais amargas lagrimas escorrer m minha face,

Intocado pelo amor,

Sua poesia ecoa aos ventos.

Anjos aproximam-se,

Apenas ouvir para sua melodia triste,

Que aos poucos flui de minha alma abalada,

Enquanto sopra os ventos.

Trazendo as chuvas do outono,

Sem esperança segue ferido,

Apaixonando-se outra vez pela escuridão,

Em sua gloria.

Sonhos bons ainda deseja sonhar,

Quando a noite fria cobre sua face,

Com os olhos fechados o anjo do amor,

Desejando apenas voltar a ver a luz brilhar.

Suas lagrimas apagadas ao vento,

Apenas nos braços do amor,

Pode se encontrar vida,

Vida da musica do coração.

Por: Louis (Lord Lui)