Olhos Góticos XX
“Dejávu”
No calado do meu
próprio vazio,
O insano grita por
meu nome,
Por entre a névoa
desta escuridão,
Sinto-me cada vez
mais distante.
Distante de tudo e
de todos,
Formando a
barreira da solidão,
Como meu único
consolo,
Ainda lembrando-me
dos tempos antigos.
Revendo meu
passado,
O humilhante gosto
do dejávu,
Onde perdi minha
vida,
Por entre as
escrituras mortas.
Que existem em meu
tumulo,
Castigado por um
mundo,
Com pessoas de
corações
E almas
vazias.
Percebo então que
já não pertenço,
Ao mundo dos que
ainda vivem,
Pois me vejo morto
nessas estradas,
Onde já estive em
tempos antes desses.
Antes de me tornar
esse ser impiedoso,
Caminhei por entre
os espinhos,
Das rosas que
choravam meu próprio sangue,
Enquanto meu
coração de mim era arrancado.
Tudo para um
ritual de falsos vampiros,
Que não só sugavam
o sangue podre,
Mas roubavam a
vida de pobres inocentes.
Apenas para manter
suas fantasias.
O sexo da noite
com o aroma da morte,
O cheiro de
crueldade que possui,
Tudo o que restou
das minhas crenças.
Tudo o que resta
agora é meu exilio.
Triste frio e
sangrento,
Mesmo que não
tenha mais um corpo,
Sinto me ferido
enquanto caminho,
Para a eternidade.
Por: Louis (Lord
Lui)
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