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sábado, 15 de fevereiro de 2014

Misericordioso Adeus

O frio invade minha pobre alma,
Sinto meu sangue esvair,
Sobre as minhas veias,
Quando meu túmulo fecha-se novamente.

A escultura aos olhares,
Firme os olhos,
Cumprimentando meia-noite.
Morreu o paraíso,

Hoje sou apenas mais uma alma,
Neste cemitério triste e tão sombrio,
Sob o pálido rosto do luar cinzento,
Ouvindo este canto misericordioso.

O som do paraíso talvez,
Ou o próprio convite da morte,
Tão fúnebre e tão doce,
Ah, belo sonho esse o meu.

Fecharei meus olhos,
Para não ver o triste final,
Sozinho em meio a sombra,
De uma arvore morta.

Vejo tudo aos poucos,
Dizerem Adeus,
Tudo se acabar,
Tudo o que eu sonhei.

Por: Louis (Lord Lui)

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