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terça-feira, 23 de setembro de 2014

Marcas

Ninguém sabe,
O que passa em minha cabeça,
Muito menos em meu coração,
Nada sabem sobre mim.

Só em pensar fico estonteado,
Pois perto de mim nada é seguro,
Eles querem me calar a voz do poeta,
Enquanto livre sinto meu corpo.
 
O vento vem a mim,
E trazes a voz daquela doce melodia,
Seria uma marcha fúnebre?
Ou apenas um passo a mais para o paraíso?

Ninguém poderá me compreender,
Não saberão quem fora na verdade,
E quando escrevo estas palavras,
Sinto que a melodia aos poucos vai embora,

Assim como eu um dia também irei,
Um dia um anjo,
Hoje um demônio,
Marcas profundas de mais para se curar.
Por: Louis (Lord Lui)


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