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sexta-feira, 12 de junho de 2015

Trevas

Em silencio,
Apenas ouço,
O respirar dos meus pulmões,
E as batidas do meu coração.

Uma frequência absurda,
Que leva-me a prantos,
Sinto-me sozinho agora,
Mas confesso que não queria estar.

Pois ainda ouço bater,
Ainda posso suspirar,
Sei que ainda estou vivo,
Mesmo agora que não queria estar.

Ouço o vento passar por mim,
E aos poucos observo o sol se por,
Perco-me em um soluço,
E ainda tenho lagrimas nos olhos.

Sinto meu sangue correr firme,
Por entre minhas artérias,
Pois ele ainda tem forças para isso,
Mas quem sou eu agora?

Senão uma imagem de gelo,
Que fora esculpida na nevoa gelada,
Com olhos de pedras,
Mas perdido em meio às trevas.

Por: Louis (Lord Lui)

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