Congelado
Atordoado pela
sombra do destino
Sinto-me definhando
aos poucos,
Como a rosa vermelha
nas primeiras,
Horas deste novo
outono.
Sinto que dessa vez não
há salvação,
Estou sozinho,
Perdido dentro de
mim mesmo,
Sem esperança.
Lutando apenas pelo amor,
Que sinto que jamais
se chegara a mim,
Sinto-me prestes a
cair em um buraco,
E a única saída é
esperar a morte.
Até onde um coração
pode chegar?
O quanto ele pode
sobreviver?
Quando as batidas
são tão ensurdecedoras,
Que pode-se ser
ouvidas a mil quilômetros?
Congelado em um
mundo de dor,
Seu sofrimento me
faz querer chorar,
Sem caminhos a
seguir,
E sem uma vida para
conhecer.
Amor meu amor,
Aos poucos sinto que
jamais o conhecerei,
Peço ao destino que
mata-me congelado,
Mas não deixe-me
viver sozinho.
Por: Louis (Von
Loui)
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