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quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Sem Vida

Perdido no escuro,
Face com cicatrizes,
O vento ainda sopra forte,
E seu coração vai morrendo aos poucos.

Uma criatura que antes era viva,
E continha o sorriso mais belo,
Hoje chora por não poder amar,
Esperando que a luz o leve de volta pra casa.

Começa a caminhar lentamente,
Com passos fracos e agonizantes,
Esperando encontrar seu caminho,
Que o leve aos braços do amor.

Enquanto a chuva fina cai,
Molhando sua face translucida,
Disfarçando suas lagrimas,
Que escorrem até sua boca.

Salgadas como a sua vida,
De joelhos implora em prantos,
Que o amor o salve,
Apenas o amor pode.

Fazendo daquele bosque seu exilio,
Perdido em meio a nevoa da noite,
Implora por viver mais uma vez,
Ao menos para ver o sol antes do seu adeus.

Por: Louis (Von Loui)

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